quinta-feira, 21 de julho de 2011

Serenidade e Paciência


Emmanuel
 
No sentido de preservar a própria paz, é indispensável nos disponhamos a
manter criteriosa atenção sobre nós mesmos.
O conflito de resultados inavaliáveis pode surgir da explosão de sentimentos 
descontrolados; entretanto, não se obtém a paz sem esforço.
Quem acredite no imaginário valor da   desinibição despropositada, no 
intuito de garantir o equilíbrio próprio, observe a força elétrica desorientada ou o trânsito sem disciplina.
Ninguém possui uma serenidade que não construiu. Daí, o impositivo da 
vigilância em nós próprios.
Não se trata de prevenção contra ninguém e sim de auto-governo.
Para semelhante realização, ser-nos-á justo enfileirar certas obrigações 
primordiais que se nos mostram por alicerces da consciência tranqüila.
Compreendamos que somos colocados, uns à frente dos outros, a fim de 
aperfeiçoar-nos.
         
Abracemos as iniciativas de concórdia sem esperar que determinadas 
pessoas venham a promovê-las.
Pelos erros alheios que claramente nos  preocupem, examinemos os nossos 
com a sincera resolução de corrigi-los.
Não nos aborreçamos com o trabalho que a vida nos confia, de vez que, 
através dele, é que atingiremos a promoção justa na escala de valores da vida.
Nunca nos esqueçamos de que a eficiência não se harmoniza com a pressa, 
mas não se fará vista sem apoio da diligência.
Convém lembrar que os nossos ouvidos podem ser transformados em 
extintores do mal, todas  as vezes em que o mal nos procure.
Aceitemos a realidade de que o próximo não tem a nossa formação e 
saibamos respeitar cada  criatura na posição em que se encontre.
Em suma, a serenidade não é uma aquisição espiritual que se faça em 
toque de mágica e sim, através do trabalho, muitas vezes, duro e áspero da paciência em ação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário