sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

BOA NOITE


Espírita brinca Carnaval?

É carnaval. Puxa!

Como demorou prá chegar! Hora de relaxar! Hora de acabar com o estresse! Hora ansiosamente aguardada para “sair do sério.”
Pierrôs,
Palhaços,
Colombinas ...

... E outras fantasias inomináveis, que muitas vezes, refletem os desejos mais íntimos e nem sempre confessáveis dos foliões, surgem do nada, guiados pelo som irresistível dos tambores e clarins, para “cair na folia.”
Quanta loucura...
Mas é carnaval e no carnaval, tudo é permitido...

Marginais, no meio da multidão que pula de forma alucinada, aproveitam-se da confusão para cometer crimes. Muitos jovens e adultos, transtornados pela música hipnotizante e frenética, caem nas armadilhas das drogas alucinantes.
É hora de pular, sambar e frevar, além de trocar propositais empurrões e cotoveladas. Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado...

Pelo lado espiritual, o carnaval observado do Além, é lamentavelmente muito mais triste e perigoso.
Milhares de espíritos infelizes também invadem as avenidas, num triste e feio espetáculo, que transforma o carnaval em um terrível circo dos horrores de grandes e atemorizantes proporções.

A música de Caetano que diz: “Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu”.
Está totalmente equivocada, pois os queridos malfeitores das trevas, os “vagabundos do mundo oculto,” vão atrás sim e se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis das preferências que estes trazem escondidas no seu íntimo.

Dezenas, centenas, milhares de entidades vampirescas, abraçam e se desdobram em influenciar os foliões, para juntos:
Beberem,
Fumarem,
Se drogarem,
Se entregarem ao sexo desvairado
E cometerem os mais tristes desatinos.

O homem vive onde e com quem se sintoniza psiquicamente. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências existentes na intimidade de cada um.
E é graças a essa lei de afinidade, que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas, animalizadas, de lamentáveis conseqüências.
Quantos crimes acontecem nesses dias,
Quantos acidentes,
Quanta loucura...

Tramas terríveis são ardilosamente arquitetadas no além-túmulo, esperando por esses dias em que o desequilíbrio é a tônica.

— Enquanto os foliões se envolvem com o brilho dos refletores com:
Plumas,
Paetês
E lantejoulas, nas avenidas feericamente iluminadas, ...

... Os bons espíritos vêem e lamentam pelo ambiente espiritual deprimente, triste, envolto em escuras nuvens criadas pelas vibrações mentais negativas.
As conseqüências cruéis desse grotesco espetáculo se fazem sentir de forma rápida e inexorável.

É dramática, a triste estatística de horrores, durante e após o carnaval. Muitos crimes acontecem depois do carnaval.
Mas em conseqüência dele, como nos abortos realizados, fruto de envolvimentos insensatos.

Pergunte a si mesmo:

— Vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura?
— Vale a pena ver seu nome na estatística de horrores que acontece no carnaval?

Espero que não.

Alguns espíritas, devem estar pensando:
— Eu brinco, mas não faço nada de errado!
É possível. Mas se você atravessar um pântano de lama fétida, local de doenças e outras mazelas, pode até acontecer de você não adoecer, mas que vai sujar-se, não há a menor dúvida...

Ah, e não venha com o exemplo do lírio belo e perfumado que brota nos pântanos. Ele nasce lá, mas seu perfume e beleza só são percebidos, quando estão longe daquele lugar.
Para atravessar a tempestade de energia negativa que envolve o carnaval, sem ser tocado por ela, só se você for alguém espiritualmente iluminado. Mas se você for tão iluminado, com certeza não estará participando do carnaval...

Mas, quem achar que está havendo exagero, ponha a fantasia de:
Bobo da vida,
A máscara da insensatez
E libere geral, mas não esqueça de na 4ª feira de cinzas ...

... Ao retornar para sua casa espírita, de convidar os inúmeros foliões desencarnados que estão em sua companhia, querendo mais, mais e mais.

Agnaldo Cardoso.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ÉS ÚNICO

ÉS ÚNICO


Em meio a milhões de criaturas, não existe nenhuma que seja absolutamente igual a ti.

De certa forma, és único na Criação Universal.

Tudo foi criado em função de tua existência.

DEUS se devota a ti com especial ternura.

Se não existisse ou dexasses de existir, algo ficaria faltando dentro do contexto natural da Vida.

O teu destino é grandioso e incomparável.

Aos olhos do Pai, sempre haverá alguma característica que te distinguirá de teus irmãos.

Onde te situares, serás tomado como ponto de referência do Amor e da Luz.

Por mais insignificante e sem importância te sintas, nada e ninguém te supera em importância e significado.

O menor de teus gestos tem extrema repercussão nas Leis que regem os princípios da Criação Divina.

És causa daterminante... e não efeito.

Acima de ti, apenas a Causa Primeira, que, sem ti, careceria de fundamento.





Feliz semana

sábado, 2 de fevereiro de 2013

FELIZ DOMINGO

A ESMOLA MAIOR


Emmanuel


"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus”.

JOÃO. (I João, 4:7.).



No estudo da caridade, não olvides a esmola maior que o dinheiro não

consegue realizar.

Ela é o próprio coração a derramar-se, irradiando o amor por sol

envolvente da vida.

No lar, ela surge no sacrifício silencioso da mulher que sabe exercer o

perdão sem alarde para com as faltas do companheiro; na renúncia materno do coração que se

oculta, aprendendo a morrer cada dia, para que a paz e a segurança imperem no santuário

doméstico; no homem reto que desculpa as defecções da esposa enganada sem cobrar-lhe

tributos de aflição; nos filhos laboriosos e afáveis que procuram retribuir em ternura

incessante para com os pais sofredores as dívidas do berço que todo ouro da terra não

conseguiria jamais resgatar.

No ambiente profissional é o esquecimento espontâneo das ofensas entre

os que dirigem e os que obedecem, tanto quanto o concurso desinteressado e fraterno dos

companheiros que sabem sorrir nas horas graves ofertando cooperação e bondade para que o

estímulo ao bem seja o clima de quantos lhes comungam a experiência.

No campo social é a desistência da pergunta maliciosa; a abstenção dos

pensamentos indignos; o respeito sincero e constante; a frase amiga e generosa; e o gesto de

compreensão que se exprime sem paga.

Na via pública é a gentileza que ninguém pede; a simplicidade que não

magoa; a saudação de simpatia ainda mesmo inarticulada e a colaboração imprevista que o

necessitado espera de nós muita vez sem coragem de endereçar-nos qualquer apelo.

Acima de tudo, lembra-te da esmola maior de todas, da esmola santa que

pacifica o ambiente em que o Senhor situa, que nos honra os familiares e enriquece de

bênçãos o ânimo dos amigos, a esmola de nosso dever cumprido, porquanto, no dia em que

todos nos consagrarmos ao fiel desempenho das próprias obrigações o anjo da caridade não

precisará desfalecer de angústia nos cárceres das provações terrenas, de vez que a fraternidade

estará reinando conosco na exaltação da perfeita alegria.

MUITA PAZ
A ESMOLA MAIOR



Emmanuel


"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus”.

JOÃO. (I João, 4:7.).



No estudo da caridade, não olvides a esmola maior que o dinheiro não

consegue realizar.

Ela é o próprio coração a derramar-se, irradiando o amor por sol

envolvente da vida.

No lar, ela surge no sacrifício silencioso da mulher que sabe exercer o

perdão sem alarde para com as faltas do companheiro; na renúncia materno do coração que se

oculta, aprendendo a morrer cada dia, para que a paz e a segurança imperem no santuário

doméstico; no homem reto que desculpa as defecções da esposa enganada sem cobrar-lhe

tributos de aflição; nos filhos laboriosos e afáveis que procuram retribuir em ternura

incessante para com os pais sofredores as dívidas do berço que todo ouro da terra não

conseguiria jamais resgatar.

No ambiente profissional é o esquecimento espontâneo das ofensas entre

os que dirigem e os que obedecem, tanto quanto o concurso desinteressado e fraterno dos

companheiros que sabem sorrir nas horas graves ofertando cooperação e bondade para que o

estímulo ao bem seja o clima de quantos lhes comungam a experiência.

No campo social é a desistência da pergunta maliciosa; a abstenção dos

pensamentos indignos; o respeito sincero e constante; a frase amiga e generosa; e o gesto de

compreensão que se exprime sem paga.

Na via pública é a gentileza que ninguém pede; a simplicidade que não

magoa; a saudação de simpatia ainda mesmo inarticulada e a colaboração imprevista que o

necessitado espera de nós muita vez sem coragem de endereçar-nos qualquer apelo.

Acima de tudo, lembra-te da esmola maior de todas, da esmola santa que

pacifica o ambiente em que o Senhor situa, que nos honra os familiares e enriquece de

bênçãos o ânimo dos amigos, a esmola de nosso dever cumprido, porquanto, no dia em que

todos nos consagrarmos ao fiel desempenho das próprias obrigações o anjo da caridade não

precisará desfalecer de angústia nos cárceres das provações terrenas, de vez que a fraternidade

estará reinando conosco na exaltação da perfeita alegria.

Francisco Cândido Xavier - Livro Ceifa de Luz -

MUITA PAZ