Escolha social e profissional
1 - Podemos avaliar as nossas existências passadas, somente através de lutas e provações?
- Não nos fala o pretérito exclusivamente através das provas que nos aguilhoam a vida.
2 - A profissão nos concede oportunidades de reajuste?
- Observamos as oportunidades de reajuste e aperfeiçoamento que o mundo nos concede na esfera da profissão. A criatura renasce, gravitando para o campo
de serviço em que se lhe afinam disposições e tendências.
3 - A que critério obedece à colocação da inteligência no campo profissional?
- Cada inteligência é situada no lugar em que possa produzir mais e melhor.
4 - É a fatalidade que faz a pessoa escolher determinada profissão?
- Certamente que a situação da personalidade em determinada carreira não obedece à fatalidade. Livre-arbítrio no mundo interior comanda sentimentos e idéias, palavras e atos do Espírito, constantemente.
5 - Quando podemos renovar o destino?
- Todo dia é tempo de renovar o destino.
6 - Podemos, sem dificuldade, renovar o destino, hoje mesmo?
- Sim. Na esfera dos deveres comuns, o Espírito granjeia, através de abnegações e serviço espontâneo; valiosos recursos de ação, de modo a refundir,
facilmente, os próprios caminhos.
7 - A Lei Divina apresenta meios especiais de proporcionar-nos corrigenda e libertação?
- Somos defrontados nas atividades profissionais de hoje como antigos devedores da Lei, chamados a funcionar no trabalho ou nas obras em que eles próprios faliram ontem, com dilatadas possibilidades de obtenção do próprio resgate; quase sempre aqueles mesmos junto dos quais se verificaram nossos próprios delitos ou deserções em existências passadas. Em nosso benefício, a Lei nos faculta empreendimentos e obrigações junto deles, a fim de que possamos antipatias e inibições, respirando-lhes o clima e renteando-lhes a presença.
8 - O que fazem freqüentemente, hoje, os pensadores que ontem intoxicaram a mente popular?
14 - O que significa, enfim, para nós, o trabalho que a Terra nos dá?
- Refletimos na situação em que o presente nos coloca e encontraremos dentro dela os sinais do passado e usando-a, na apenas em nosso favor, mas em favor de todos aqueles que se aproximarem de nós,
reconheceremos, no trabalho que a vida nos oferece,
iluminada porta libertadora para o grande futuro
MUITA PAZ - Pensadores que antigamente corrompiam a mente popular com as depravações de espírito já em via de autoburilamento, formam agora os professores laboriosos, aprendendo a ministrar disciplinas, à custa do próprio exemplo.
9 - E os antigos conquistadores militares que praticaram excessos?
- Tiranos que não vacilaram em forjar a miséria física e moral dos semelhantes, na exaltação dos princípios subalternos em que se envileciam, voltam, depois das medidas iniciais da própria corrigenda, na condição de administradores capacitados à distribuição de valores e tarefas edificantes.
10 - E os dominadores políticos que dilapidaram a confiança do povo?
- Políticos que dilapidaram a confiança do povo, quando já situados nas linhas do reajuste, retornam, no comércio ou na agricultura, com valiosa oportunidade de transpirar no auxílio àquelas mesmas comunidades que deprimiram.
11 - E os guerreiros e soldados?
- Guerreiros e soldados que se valiam das armas para assegurarem imunidade aos instintos destruidores quando internados na regeneração começante, transfiguram-se em mecânicos e operários modeladores, dignificando o metal e a madeira que eles próprios
perverteram em outras épocas.
12 - E os carrascos rurais?
- Verdugos rurais, agiotas desnaturados, defraudadores da economia pública e mordomos do solo, convertidos em agentes do futuro, modificados ao toque do bem,
volvem na posição de servidores limitados da gleba, quando de sol a sol, no pagamento das dívidas, a que se empenharam, imprevidentes.
13 - E as mulheres que se ocuparam da maledicência e da intriga?
- Mulheres distintas que se ocuparam da maledicência e da intriga, prejudicando a liberdade e progresso, após reconhecerem os próprios erros, tornaram, em regime de
transitório cativeiro, ao recinto doméstico, aprisionadas em singelas obrigações, junto às caçarolas e tanques de lavar.