segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MORTES COLETIVAS

MORTES COLETIVAS SEGUNDO O ESPIRITISMO

Essas ocorrências, chamadas catastróficas, que ocorrem em grupos de pessoas, em família inteira, em toda uma cidade ou até em uma nação, não são determinismo de Deus, por ter infringido Suas Leis, o que tornaria assim, em fatalismo. Não. Na realidade são determinismos assumidos na espiritualidade, pelos próprios Espíritos, antes de reencarnar, com o propósito de resgatar velhos débitos e conquistar uma maior ascensão espiritual. O Espírito André Luiz, no livro Ação e Reação, afirma esses fatos: “nós mesmos é que criamos o carma e este gera o determinismo”.

São ações praticadas no pretérito longínquo, muito graves, e por várias encarnações vamos adiando a expiação necessária e imprescindível para retirada dessa carga do Espírito, com o fim de galgar vôos mais altos. Assim, chega o momento para muitos, por não haver mais condições de protelar tal decisão, e terão que colocar a termo a etapa final da redenção pretendida perante as Leis Divinas. Dessa complexidade de fatos é que geram as chamadas “mortes coletivas”.

Os Espíritos Superiores possuem todo conhecimento prévio desses fatos supervenientes, tendo em vista as próprias determinações assumidas pelos Espíritos emaranhados na teia de suas construções infelizes, aí, providenciam equipes de socorros altamente treinadas para a assistência a esses Espíritos que darão entrada no plano espiritual. Mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para todos, a situação dos traumas e do despertar dependerá, individualmente, da evolução de cada um. Estes fatos, mais uma vez André Luiz confirma: “se os desastres são os mesmos para todos, a “morte” é diferente para cada um”.



Muita paz

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BOA NOITE


O VERDADEIRO COMPROMISSO DO MÉDIUM
Postado por Jefferson Pinto Botelho Tenorio



Há muito havíamos aprendido a admirar aquela jovem mulher, com seus trinta e cinco anos, aproximadamente. Havia sido campeã de natação, e agora se encontrava profundamente enferma: diabética de difícil controle, hipertensa, obesa… Mas nunca perdia seu otimismo, seu senso de humor, sua força interior.

Com a diabetes avançada, sua visão foi se deteriorando e a circulação periférica se comprometendo, até que, infelizmente, teve que amputar uma das pernas.

Mas nada disso tirava sua força interior.

Só havia uma coisa nela que eu não compreendia bem: ela vivia à custa de “trabalhos espirituais” que dizia fazer para o bem de seus semelhantes. Era “mãe de santo”, como dizemos no Brasil quando nos referimos às líderes de terreiro de religiões afro-brasileiras. Mas era daquelas de ir à meia-noite ao cemitério levar oferendas aos seus guias (?!?).

Um dia, pouco tempo após ter amputado sua perna, procurou conhecido dirigente espírita de nossa região, para uma orientação. Estávamos juntos. Era a primeira vez que a víamos angustiada. Algo a atormentava.

Então ela iniciou o diálogo com algumas perguntas: “Vocês são espíritas, não são? Vocês acreditam na mediunidade, não acreditam? Vocês sabem que eu sou médium e que trabalho para ajudar pessoas… Então, por que deveria eu parar de fazer o que faço só porque minha mãe acha que o que faço é coisa ‘do demônio’?”.

Aos poucos compreendemos o conflito que ela apresentava. Enferma como estava, não iria mais poder continuar suas tarefas, que a sustentavam e lhe permitiam morar sozinha. Teve que se amparar com seus pais, que, para sua infelicidade, eram evangélicos. Puseram-se à disposição para acolhê-la em sua casa, mas desde que não “mexesse” mais com “essas coisas”.

Ela queria a opinião desse dirigente. Aguardamos, também ansioso, o que ele diria. Pensamos que se basearia na questão da venda da mediunidade. Mas nos surpreendemos com sua colocação, que foi muito além do que imaginávamos.

Ele disse mais ou menos assim:

– “Minha irmã, sua mediunidade é inquestionável e seu esforço é louvável. No entanto, só há um problema que deve ser levado a uma reflexão mais profunda: O conhecimento da vida após a vida física, bem como a compreensão da possibilidade da comunicação dos Espíritos conosco, nos coloca numa condição de débito para com a comunidade onde vivemos. O dever de ajudar aqueles que não compreendem essa realidade, espiritualizando-os”.

“Para isso, os Espíritos que por nós se comunicam deveriam participar desse grande movimento de espiritualização por que passa a Terra”.

“Através de sua mediunidade, seus guias, infelizmente, estão tornando aqueles que a procuram mais materialistas, porque, em vez de os despertarem para a realidade da vida espiritual, ficam ajudando-os a resolver os problemas de ordem material: financeiros, afetivos… Muitos dos quais, movidos por ciúmes, vaidade e egoísmo.”

E concluiu, sem deixar margem para qualquer questionamento ou justificativas:

“Embora a senhorita diga que faz o que faz para o bem do semelhante, na verdade não o está fazendo, comprometendo-se, junto com esses Espíritos, com a evolução moral daqueles que a procuram.”

A jovem mulher deixou o ambiente um tanto constrangida, mas ciente de que teria agora de guardar suas forças para a nova luta que se lhe apresentava.

Encontramo-la uns cinco anos depois, quando ela já estava completamente cega. Quando a vimos, chamamo-la pelo nome e ela, com a força que sempre caracterizou seu espírito, reconheceu-nos pelo tom de nossa voz, e cumprimentou-nos, com muita alegria. Disse estar se adaptando àquela situação da qual não poderia mesmo se esquivar. Mais tarde, soubemos por conhecidos em comum que ela já tinha partido para a pátria espiritual. Aprendemos muito com ela e com a lição deixada por aquele dirigente sobre o compromisso do médium com a humanidade.
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Muita paz

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

BOA TARDE


CONTINUA SERVINDO

Supera todos os obstáculos e continua servindo.
Que a dor não te incomode além da justa preocupação
Não repares, excessivamente, nos fenômenos que te acometem o corpo em constante desgaste.
É natural que o tempo te imponha limitações aos movimentos .
Harmoniza os teus pensamentos e o teu espírito terá ascendência sobre a forma física em que te expressas.
Mesmo de saúde combalida, cumpre, na medida do possível, com as tuas obrigações cotidianas,
A inércia voluntária costuma ser fator agravante das chamadas doenças psicossomáticas.
Não repouses, pois, além do que  deseja necessário ao pronto restabelecimento.
Se for o caso, reduze, sim, as tuas atividades, mas não as deixes de todo.
Embora a passos vacilantes, caminha sempre.
O corpo acamado não te pode impedir de pensar no bem e de desejá-lo,i
O espírito consciente encontra mil modos de ser útil e dinamizar a própria Vida.

Muita paz

domingo, 13 de janeiro de 2013

FELIZ DOMINGO

Vidas passadas e adolescência 

Vidas passadas e adolescência


por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
É nos primeiros anos da infância que o espírito encarnado pode ter lembranças da vida passada. Após este curto período, o indivíduo, que retorna à Terra para mais uma jornada de aprendizados, tende a esquecer as recordações para o resto de sua vida. Mas, independentemente da ocorrência ou não de lembranças, o mais importante na infância é a experiência educativa que o indivíduo acrescentará da relação com seus pais biológicos ou substitutos. Geralmente, espíritos conhecidos de outras jornadas na dimensão física.

Na lógica existencial, o que interessa para a criança nesta fase de dependência e de intenso envolvimento emocional e sentimental com seus responsaveis, é a qualidade da educação recebida em termos de afetividade e valores, visto que o espírito mantém de forma latente neste período, traços de caráter que traz consigo de vivências passadas.

No entanto, mesmo a qualidade da educação transmitida à criança, não é garantia de um futuro adulto psiquicamente saudável. Tal afirmação verificamos nos inúmeros casos de irmãos, que embora tenham saído da mesma "forma" educativa, tornam-se adultos completamente diferentes no sentido comportamental.

É na adolescência que aparecem as acentuadas diferenças entre irmãos biológicos. Fase de turbulência na qual afloram os problemas mal resolvidos na relação com os pais, associado a traços de caráter herdados de outras vivências na matéria. Nesta direção, Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, nos alerta: "A educação no lar e na escola constitui o valioso recurso psicoterapêutico preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos".

Nesta difícil fase de transição, o espírito reassume a sua verdadeira condição, apresentando a partir daí todos os seus defeitos e virtudes. Em O Livro dos Espíritos, questão 385, Kardec pergunta de onde provém a mudança que se opera no caráter, a certa idade e, particularmente, na adolescência. Os espíritos que o assessoram respondem o seguinte: "É o espírito que retorna sua natureza e se mostra como ele era".

A fase de conflitos vivenciada pelo adolescente nada mais é que o choque destas energias, quando presente e passado tentam se entender na solução de problemas internos, que definirá o comportamento predominante do futuro adulto.

Por outro lado, a maternidade, assim como a paternidade, são oportunidades para os espíritos  envolvidos numa realidade de convívio familiar se reconciliarem através da energia do amor, pois está na missão de ser mãe, pai ou irmão, o compromisso de resgatar a relação de confiança perdida em alguma experiência do remoto passado.

Portanto, o conflito da adolescência, mais significativo para uns, menos para outros, é a forma que o ser inteligente encontra de acrescentar mais ou menos qualidade no seu "curriculum vitae". A diferença de qualidade estará sempre na educação recebida dos responsáveis, que poderá, através da combinação amor-equilíbrio, alterar positivamente o padrão comportamental de seu filho, construído durante as muitas vidas do espírito reencarnado. O mesmo não ocorre quando a qualidade do amor-equilíbrio fica comprometida na relação pais-filhos. Experiência que pode manter ou alterar negativamente o modelo comportamental do indivíduo.

A vida para o indivíduo dotado de inteligência e livre-arbítrio, é uma soma de registros pretéritos e atuais. Registros que passam pela importância e significado da educação no processo de crescimento da pessoa. Quando este processo sofre interferência negativa dos responsáveis, a adolescência sinaliza a intensidade de sua crise, que revela em seus bastidores, uma considerável energia psíquico-espiritual em desarmonia. Situação que poderá transferir para a vida adulta uma série de transtornos ao indivíduo.

No contexto vital, a adolescência é uma síntese que traz consigo a energia do remoto passado, associada à energia da experiência relacional com os pais da vida atual. Este resultado é fundamental para tornar a adolescência uma experiência mais ou menos problemática, pois, como registramos anteriormente, cada indivíduo carrega o seu próprio currículo. "Fardo" que para uns é pesado e para outros, leve. Por este motivo, as experiências vitais são distintas, mesmo aquelas que tiveram o mesmo tratamento pelo processo educativo, que são os casos de irmãos diferentes em tudo, embora tivessem convivido sob a responsabilidade de pais conscienciosos e amorosos.

Contudo, independentemente das tendências que podem definir o rumo de uma vida, cada indivíduo traz também consigo, a "voz" da consciência nos momentos de fazer as suas escolhas pela orientação do livre-arbítrio. Esta "lacuna" do tempo, que não é pretérito nem presente, mas futuro, poderá ser fundamental na escolha de um novo caminho para a vida.

Embora o compromisso familiar tenha a sua importância no contexto vital, e estejamos atrelados às leis da reencarnação, cada jovem tem o poder de decidir sobre seus desígnios. Poder que poderá mudar para melhor uma história de muitas vidas do espírito imortal.