terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL

  1. REENCARNAÇÃO DIVINO PROJETO DE LUZ

    Voltar à Terra, para muitas criaturas, é um exercício de dor, sofrimento e até mesmo de angústia; para outras, é apenas a volta ao convívio com as forças das quais realmente jamais se desligou. Seja qual for o ângulo de que analise a questão, vejamos no retorno à vida corporal uma das maiores benções que Deus oferece ao espírito humano.

    Cada vez que a mente, ...ou espírito, se encaminha numa determinada direção, o faz com objetivo próprio, determinado, querendo alcançar alguma coisa que lhe faculte o progresso.

    Como espírito, o homem não poderá viver certas experiências que somente a vida na matéria favorece, tais como determinadas paixões. Algumas das paixões humanas apenas através da matéria se podem experimentar, como certas realidades morais. Tomemos, por exemplo, a posse do ouro, o domínio de nações, somente na matéria podem-se alcançar tais objetivos. Por isso Deus, em sua infinita sabedoria, e promovendo o progresso de todos nós, espíritos a caminho da perfeição, nos faz voltar à carne.

    Com esta explicação, podemos melhor compreender o porquê da reencarnação. A internação na carne é uma providência de Deus para que, como espíritos, passemos determinados níveis de provações.
    Um espírito que traga em si a necessidade de passar por um certo gênero de desencarnação, como a morte violenta, por exemplo, não poderia experimentar tal situação no mundo dos espíritos, até porque não existe morte no plano espiritual; menos ainda, com violência.

    Muitos poderão, ainda assim, perguntar o porquê do sofrimento. Ah, meus irmãos, observem que Deus nada faz para os homens que não seja com vistas ao seu progresso. Reencarnado o espírito, alcança mais depressa as suas metas de progresso, à medida que vai adquirindo experiência de vida.

    A reencarnação, pode se dizer, é para o espírito um curso rápido de trabalho, de luta, de aprendizado. É como, na Terra, um curso intensivo na escola, para aqueles que desejam vencer mais rapidamente as etapas curriculares, dedicando-se mais, para fazer em pouco tempo o que normalmente fariam em muitos anos.

    Quando se reencarna, adianta-se o progresso espiritual; mas, ai de nós! muitas vezes, diante da necessidade de acelerarmos o nosso progresso, tumultuamo-nos e enveredamos por outros caminhos, engendrando novas formas de dor, complicando as nossas existências. Aquilo que deveria ser um curso rápido acaba, então, se transformando em obstáculos ao próprio progresso, tão-somente por não sabermos agir com equilíbrio, com decoro, diante da Lei de Deus. Ainda assim, não consideremos que a reencarnação se torne um castigo, não! A Providência Divina se encarrega de fazer com que o espírito avance com a experiência, dela saindo mais fortalecido, para que ande mais rapidamente, na sua trajetória evolutiva.

    Para o pai generoso que vê o seu filho morrer, é sempre motivo de dor a desencarnação; para a esposa que perde o esposo; para o filho que se sente órfão; para o irmão que perde o irmão, será sempre doloroso ver aquele a quem ama partir antes da própria partida. Há a natural sensação de perda, há o choro; há a lágrima; há a dor do ser que se sente diminuído, por ter perdido o elo fraterno com a alegria de seu viver; aquele que desencarnou. Para esses, entretanto, queremos dizer assim:

    Esqueçam-se temporariamente das suas necessidades e lembrem-se da necessidade daquele que se foi. Cumpriu ele a sua etapa de progresso; venceu as suas lutas, está liberto das suas provas; precisa caminhar. Nós outros, os que sentimos a dor, devemos guardar no coração a mensagem de esperança, de certeza, melhor dizendo, recordando que todo aquele que ama terá sempre ao seu lado o amor das criaturas que lhe correspondem ao amor.

    Assim, meus irmãos, tenham no coração um pouco de alegria, guardem a paz. Para aqueles que se foram, transmitam um pensamento de saudade, porém um pensamento de força. digam assim:

    Sigam, amados meus! Sigam! Prossigam em seus projetos de luz, de progresso, de amor. Cá ficamos, em sofrimento, em dores; mas tenham a certeza de que em nós jamais morrerá o amor!

    É assim, meus irmãos, que todos devemos entender a encarnação e a desencarnação : como provas; como possibilidades que o espírito tem de caminhar bem mais depressa, em busca de sua trajetória de luz.

    Que Deus a todos nós ajude, abençoe, conduza, agora e sempre!

    Muita paz!
    Antonio de Aquino

    Mensagen psicofònica do médium Altivo C Pamphiro pelo espírito Antonio de Aquino.

    Livro: Inspirações do Amor Único de Deus - Vol. l
    Edições CELD
MUITA PAZ

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

FELIZ SEMANA

SINTONIA IMPROVISADA

Em mediunidade, sintonia improvisada nunca surte os efeitos esperados.
Sem escrúpulo de ambas as partes, médium e espírito carecem de trabalhar a entrosagem psíquica com antecedência. O médium carece de se programar para o espírito, e o espírito necessita de se programar para o médium.
Nenhum espírito consciente, no momento de efetuar o contato, comparece de cabeça vazia.
Muitos dos comunicados inteligentes que o desencarnado transmite aos encarnados são, previamente, rascunhados no Mais Além.

Feliz semana

Muita paz

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

BOM DIA

CUMPLICIDADE HONESTA

Médium e espírito, tanto quanto possível, devem ser parceiros conscientes na produção do fenômeno.
Quase sempre, o espírito fornece, com antecedência, ao médium a ideia do que pretende realizar.
O animismo é parte integrante no intercâmbio de natureza mediúnica e não deve se constituir em obstáculo.
Quando o espírito não conta com o auxílio consciente e responsável do médium, as dificuldades de contato se lhe tornam muito maiores.
Mediunidade é cumplicidade honesta com a intenção de ser útil à causa do Bem sobre a Terra.

Feliz final de semana

Muita paz

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

FELIZ SEMANA

MÉDIUM CENTRALIZADOR

Nenhum médium deve centralizar atenções em torno do si, tampouco consentir que isso naturalmente lhe aconteça.
Não convém que as tarefas de uma casa espírita existam em absoluta dependência das atividades mediúnicas de quem seja.
O médium deve servir a casa e não a casa ao médium.
O médium centralizador, quando cai, costuma arrastar consigo, na queda, o grupo inteiro, com sérios danos para a casa e para a Causa.

Feliz semana

Muita paz

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

BEBEFÍCIO IMEDIATO

BENEFÍCIO IMEDIATO

Sem dúvida, um dos maiores benefícios que o conhecimento espírita faculta ao homem, na Terra, é a noção de vida transitória.
Despertando-lhe a consciência no corpo, o Espiritismo que enseja interromper o círculo vicioso das reencarnações.
Com tal esclarecimento, surge-lhe a noção da necessidade de melhor aproveitamento do tempo que, desde séculos sem data, vem malbaratando.
Basicamente, é por esse motivo que o espírita que logrou alguma lucidez jamais permanece de braços cruzados.

Muita paz

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

BOA TARDE

 ESPÍRITOS EM CASA

É comum que espíritos familiares, quando deixam o corpo carnal, durante algum tempo, permaneçam dentro de casa.
Muitos espíritos não conseguem "desencarnar" o pensamento de maneira imediata -  e como, nas Leis Divinas, não acontece violência, o desapego efetivo exige um pouco mais de tempo que a própria desencarnação em si.
Detectando, pois, a presença de um familiar recém-desencarnado dentro de casa, não te aflijas nem te amedrontes.
Logo que o espírito que deixou o corpo se conscientizar da realidade, em seu novo contexto de espaço e tempo, ele seguirá o seu caminho.

Feliz final de semana

Muita paz

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

FELIZ FERIADO

NINGUÉM DESCONECTADO

Aquele, que não possui qualquer faculdade ostensiva, também é médium, e, talvez, mais até do que outro que exerça a mediunidade sem nenhuma discrição.
Através do pensamento, influenciamos e somos influenciados.
Do ponto de vista mental, ninguém existe completamente desconectado das ideias, de encarnados e desencarnados, que orbitam ao seu redor.
Portanto, não creias que o assunto "mediunidade' não te seja pertinente.
De alguma sorte, na teoria e na prática, todas as tuas manifestações representam o somatório das influências que recebes e submetes ao teu crivo.

Muita paz

sábado, 16 de novembro de 2013

BOA TARDE

CONQUISTA EVOLUTIVA

O médium não é médium apenas e tão-somente quando de predispõe a um aprofundamento no transe.
Mediunidade não é faculdade intermitente, que surge e desaparece à vontade do médium ou dos espíritos que o acionam. No campo das percepções, trata-se de conquista evolutiva que veio para ficar.
Todo médium sera cada vez mais médium.
A não ser aquele que, por leviandade própria, permita que a faculdade mediúnica sadia adoeça e se lhe transforme em obsessão.

Feliz final de semana 

Muita paz

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

BOA TARDE

SINAL VERMELHO

Estando no exercício da mediunidade, não te prevaleças da tua condição de médium para impor-te sobre as pessoas, delas auferindo vantagens de qualquer natureza.
Vigia-te quanto possas para, em nome dos espíritos, não avançares o sinal vermelho do bom-senso e do respeito, objetivando manipular ideias e sentimentos dos que te mostram excessivamente crédulos.
Não coloques, na boca dos desencarnados, as palavras que eles não te tenham dito, tampouco efetues supostas revelações quanto à vida pregressa de quem seja, com intuito de impressionar as mentes incautas.
Infelizmente, existem médiuns que são muito mais " médiuns " de si mesmos que dos próprios espíritos.

Muita paz

domingo, 10 de novembro de 2013

PRINCÍPIOS BÁSICOS


TODA E QUALQUER FACULDADE MEDIÚNICA SOLICITA, EM SEU APRIMORAMENTO,QUE ATENDAS A DOIS PRINCÍPIOS BÁSICOS: ESTUDO CONSTANTE E TRABALHO PERSEVERANTE.
SEM FIRME DISCIPLINA, NO ENTANTO, NÃO LOGRARÁS O CUMPRIMENTO DE NENHUM DELES.
NÃO CREIAS QUEOS SÉRIOS, COMO SE NADA TIVESSEM A FAZER ALHURES, ESTEJAM À TUA DISPOSIÇÃO A QUALQUER MOMENTO QUE O DESEJES AO TEU LADO.
O MEDIUM, SEM COMPROMISSO COM TAREFA E HORÁRIO, APENAS CONSEGUIRÁ ATRAIR A PRESENÇA DE ESPÍRITOS IGUALMENTE DESCOMPROMISSADOS COM HORÁRIO E TAREFA.

FELIZ SEMANA QUE SE APROXIMA.

MUITA PAZ

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PERGUNTA RECORRENTE


Entre quase todos os médiuns principiantes, registra-se uma pergunta recorrente:- " Qual é a minha mediunidade?"
Em síntese, eis aqui a resposta: - " Fazer o bem!..."
Através de qual faculdade mediúnica isso se tornará viável, é fator de some-nos  importância que o tempo - e somente o tempo- te auxiliará a descobrir.
Portanto, evita, de início, rotular-te na condição de médium disso ou daquilo.
Não escolhas a mediunidade - deixa a mediunidade te escolher!


Muita paz

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

QUE FIQUE CLARO


É comum que muitos médiuns associem as provas que faceiam com essa ou aquela faculdade mediúnica de que sejam portadores.
Que fique, pois, bem claro: a mediunidade, em si, não é fator desencadeante ou agravante das lutas de ninguém.
A questão é que, infelizmente, há quem confunda obsessão com mediunidade.
A obsessão, sim, é um estado de morbidez espiritual de inúmeras consequências, mas a mediunidade, sempre que exercida com equilíbrio e discernimento, é inesgotável fonte de bênçãos.


Muita paz

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

EM ESSÊNCIA



Na condição de médium, para qual objetivo direcionas as tuas faculdades?
Serves a elas ou te serves delas?
Tu as exerces apenas para a satisfação do teu ego, ou com o intuito de seres útil às pessoas carentes de fé?
É penosa ocupação ou motivo de alegria?
Verticalizar o espírito para Deus e horizontalizar os braços para os semelhantes- eis o que, em essência, significa ser médium.
Pense nisso.

Boa semana

Muita paz

sábado, 26 de outubro de 2013

MEDIUNIDADE ÍMPAR

Mediunidade existe que, não sendo ostensiva, é ímpar nos resultados que apresenta nos Dois Lados da Vida. Poucos sensitivos, porém, atentam para o seu valor no cotidiano e se dispõem a exercê-la como a um apostolado, seja dentro ou fora da casa espírita. Trata-se da mediunidade que, intermediando a paz, extingue todos os conflitos e, promovendo o entendimento entre as criaturas, trabalha nas bases da construção do Reino de Deus sobre a Terra.  Feliz final de semana  


Muita paz

terça-feira, 22 de outubro de 2013

SINTONIA E PROXIMIDADE


Entre o espírito divino de Jesus e DEUS, não havia qualquer intermediário o contato entre o Filho e o Pai se processava de maneira espontânea e natural.
"Eu e o Pai somos um" se traduz por perfeita sintonia.
Diferentemente, entre os médiuns humanos e o Pensamento do Cristo, existe uma infinidade de espíritos a interpretá-lo.
Quanto mais perto do foco da luz, mais a face do espelho consegue refleti-la sem distorções.
Sintonia, portanto, também quer dizer proximidade espiritual.


Muita paz

sábado, 19 de outubro de 2013

PÁLIDO VISLUMBRE


Não creias que o Mundo Espiritual, em sua complexidade, seja conforme consegues enxerga-lo através das lentes de tuas percepções mediúnicas.
O que dele registra é apenas pálido vislumbre da realidade.
Perante o vasto oceano da Verdade que nos cabe conhecer, tudo o que sabemos não passa de singela gota d'água.
Assim não dogmatizes em torno de teus pontos de vista pessoais, nem tampouco com base nas reduzidas informações que obténs dos espíritos que se manifestam por teu intermédio ou através de outrem.


Feliz final de semana.

Muita paz

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MÉDIUNS EM ATRITO



Quando se permitem envolver, uns com os outros, em atritos de qualquer espécie, os médiuns solapam pela base o edifício  da fé que pretendem construir, falhando no que lhes é essencial à credibilidade - o bom exemplo!
Não disputes outro privilégio que não seja servir, desinteressadamente, no bem de todos.
Onde não consigas somar, não subtrais, e com quem não possas ajuntar, não espalhes.
Embora portador de excelentes faculdades, todo médium que se enciúma do companheiro de ninguém esconde o seu verdadeiro tamanho.


Muita paz

sábado, 12 de outubro de 2013

NÃO IGNORES IGUALMENTE


Não ignores que, de fato, os espíritos adversários da Luz tudo haverão de fazer para impedir que leves adiante a tarefa mediúnica que abraçaste.
Nesse sentido, os opositores de teu esforço, estejam no corpo ou não, urdirão o teu fracasso com detalhes de impressionar.
Quanto mais significativo o teu trabalho, mais experimentarás o assédio das trevas ao derredor.
Não ignores igualmente, no entanto, que toda influência negativa, para surtir efeito sobre ti, necessitará de teu consentimento.

Feliz domingo

Muita paz

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

MÉDIUM VULNERÁVEL


Mais até que a falta de conhecimento, é a vaidade a maior vulnerabilidade de todo e qualquer medianeiro.
Quando o médium se entrega ao mais insignificante delírio de grandeza, está próxima a sua queda.
Feliz do médium que, na lida da mediunidade, reduz-se à sua condição de intérprete e não aspira a nada mais do que isso.
Os espíritos sérios, quando detectam qualquer prurido de personalismo no médium, após improfícuas advertências e ele dirigidas, não veem alternativa que não seja a de deixá-lo entregue às consequências da sua escolha.

Muita paz


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

CANDEIA

Para o médium realmente empenhado em servir, toda dúvida é obsoleta.
A dúvida excessiva do médium, mais que descrença pessoal , reflete a sua insegurança íntima em relação aos seus propósitos na mediunidade.
Quando o médium se coloca na condição da candeia, e não da chama que sobre ela esplende, não se perde em questionamento inúteis.
Contenta-te, pois, em ser candeia e deixa brilhar a luz que não é tua.

Muita paz
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terça-feira, 8 de outubro de 2013

AVAL ESPIRITUAL

AVAL ESPIRITUAL

O médium sem compromisso com a causa do Bem, na Terra, não se vincula aos espíritos, verdadeiramente comprometidos com a construção do Reino de Deus entre os homens.
Em mediunidade, a intenção do médium é que determina a natureza e a qualidade da sintonia que estabelece os desencarnados.
Por esse motivo, perante os espíritos, mais que qualquer outra prerrogativa que possa possuir, a sinceridade do médium será sempre o aval espiritual da tarefa que se propõe a realizar.

Muita paz

domingo, 6 de outubro de 2013

MISTIFICAÇÃO



Não temas a mistificação dos espíritos por teu intermédio, mas do que deves temer a tua, em tuas intenções, no exercício da própria mediunidade.
Dificilmente, os desencarnados não mistificam através daqueles medianeiros que, insensatos fazem de sua vida um ato constante ludíbrio à boa fé das pessoas.
Não mistifiques e não serás mistificado.

Feliz final de domingo

Muita paz

sábado, 5 de outubro de 2013

BOA TARDE AMIGOS

MEDIUNIDADE DOMÉSTICA

Mediunidade doméstica é a palavra que pacifica os ânimos exaltados dentro de casa...
A anotação fraterna que reconhece os esforço anônimo de alguém em família...
A intuição que pressente o abatimento moral de quem se deprime e não descansa enquanto não o reanima...
A capacidade de ouvir e desabafo daquele que se aflige diante das lutas inevitáveis...
A mediunidade exercida dentro do lar, junto aos espíritos encarnados, é a do Evangelho aplicado em cada atitude, afastando toda e qualquer pertubação.

Feliz final de semana

Muita paz

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

BOA TARDE

OBSERVA OS FRUTOS


Sempre que te venha qualquer dúvida quanto à utilidade das faculdades mediúnicas de que sejas portador, em vez de atentares para a copa da frondosa árvore dos fenômenos que se produzem por teu intermédio, atenta para a natureza dos frutos que te pendem dos galhos.

A árvore que apenas se cobre de flores pode ser um belo espetáculo para os olhos, mas somente a que produz bons frutos e os entende, generosa, a quem passa, é indispensável ao pomar da Vida.


Muita paz

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

PRIMEIRO ENCONTRO DE LÉON DENIS COM ALAN KARDEC

Primeiro Encontro de Léon Denis com Allan Kardec
 

  Havia apenas três anos que Léon Denis se iniciara no Espiritismo quando, em 1867, Allan Kardec aceitou um convite para pronunciar uma conferência em Tours. Léon Denis teve então a oportunidade de se entrevistar com o Codificador na quinta de Leandre Rebondin, que hospedava o casal Rivail, conforme descreve o próprio Denis:
  Alugáramos para recebê-lo e ouvi-lo, uma sala na Rua Paul Louis Courrier e pedíramos a necessária autorização à Prefeitura, pois, durante o Império, uma severa lei proibia qualquer reunião de mais de vinte pessoas. Acontece que no momento fixado para essa assembleia fomos informados de que o nosso pedido fora indeferido. Encarregaram-me então de permanecer no local a fim de avisar os convidados de que deviam dirigir-se a Spirito-Villa, a casa do senhor Rebondin, na Rua Sentier, onde a reunião se iria realizar no jardim. Éramos aproximadamente trezentos ouvintes, em pé, apertados de encontro às arvores. Sob a claridade das estrelas, a voz doce e grave de Allan Kardec fazia-se ouvir; podia-se ver a sua fisionomia, iluminada por uma pequena lâmpada colocada sobre uma mesa no centro do jardim, proporcionando um aspecto fantástico. Foram-lhe postas várias perguntas e ele respondia com bondade, sorridente... As flores do senhor Rebondin ficaram destruídas, mas o importante foi o sucesso daquela noite... Lembrança perpétua e indelével. Falou-nos sobre a obsessão e várias questões lhe foram postas, às quais respondeu sempre bondosamente. Terminada a reunião, todos levaram inefáveis recordações desse memorável encontro.
  No dia seguinte, voltei a Spirito-Villa, a fim de visitar o Mestre; encontrei-o trepado numa escada, ao pé de uma grande cerejeira, apanhando os frutos que deitava a madame Allan Kardec. Uma cena bucólica que o distraía das suas graves preocupações. Seu artigo “História do Desenvolvimento do Espiritismo em Tours”, Denis completa a informação dos seus contatos com o mestre de Lyon: Eu vi-o mais duas vezes depois da sua viagem a Tours: na sua residência na Rua Saint Anne, em Paris, e pela última vez em Bonneval, na quinta Petit Bois, onde os espíritas do Eure-et-Loire e Loire-et-Cher estavam reunidos para ouvir os seus discursos e confraternizarem. No ano seguinte, em 1869, morria ele subitamente pela ruptura de um aneurisma.
  A Rua Sentier, em Spirito-Villa, tornou-se um lugar importante e histórico para o Espiritismo, pois foi onde aconteceu à primeira conferência espírita à luz das estrelas, e onde se deu o primeiro dos três encontros que Léon Denis teve com Allan Kardec.
  Esta importância histórica levou-nos a conhecer o local no ano 2000. O que era uma quinta, em cujo jardim puderam instalar-se 300 pessoas, conforme relata Denis, foi dividida em lotes ainda naquela época, e hoje abriga casas centenárias muito bem cuidadas pelos seus moradores. Uma pequena rua só para peões dá entrada a Spirito-Villa, a qual percorremos emocionados. Escolhemos uma casa com um vasto jardim, que imaginamos ser uma parte daquele pisado por Allan Kardec para a sua conferência e, com um pouco de receio, tocamos a campainha. Um jovem atendeu e, falando em inglês, pedimos para fotografar o jardim da sua casa, já que éramos pesquisadores e escritores brasileiros e ali, há mais de 130 anos, dera-se um acontecimento muito importante para nós. Confessamos que tínhamos receio de sermos mal recebidos, perante a inusitada história contada. Porém, para surpresa nossa, o jovem André, muito gentil, franqueou-nos a entrada e foi chamar a sua simpática avó, Madame Madeleine Renaud que, além da sua amizade, nos ofereceu uma cópia dos documentos da propriedade, datados de 1840 e autenticados com o selo em branco de Napoleão. Não há dúvida que um documento como este pode não representar quase nada para a história do Espiritismo, mas a fidalguia e a amizade com que aquela família de Tours nos recebeu e confiou nos motivos pelos quais dois desconhecidos, que não falavam a sua língua, lhes bateram à porta, foi quase tão emocionante como pisarmos aquela terra em que sabíamos que dois gigantes do pensamento humano tinham deixado as suas marcas há mais de cem anos. Foi, pois, com os olhos nublados e a recordar a descrição de Léon Denis do seu encontro com o mestre, que passamos alguns minutos naquele jardim, fazendo uma sentida prece e tentando transportar a nossa mente para o distante ano de 1868, para ouvir os ecos das palavras do mestre sob a luz da lamparina e tendo por teto a abóbada celeste. Parecia que a terra ainda guardava a doçura das cerejas caídas aos pés de Amélie Boudet e que o farfalhar das folhas secas, denunciando a chegada do jovem Léon Denis atrasado para o início da reunião, ainda era ouvido pela nossa fantasista audição. E o mesmo sentimento bucólico que Denis viu naquela cena, ele no-lo emprestou, e a nossa imaginação voou alto, muito alto...
  Aos privilegiados trezentos ouvintes daquela memorável conferência, somara-se mais um...


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terça-feira, 24 de setembro de 2013

A ORIGEM DOS ESPIRITOS


Sobre a origem dos espíritos é algo muito além da nossa capacidade. Na verdade, o que a maioria absoluta de nós podemos fazer é especular, raciocinar e intuir algo a respeito da nossa origem e de Deus. 

  Acredito que somente alguns seres que encarnaram na Terra tiveram um alto nível de consciência espiritual para entender com mais clareza a respeito de Deus e da origem dos espíritos. Uns ficaram no anonimato; outros tornaram-se ícones para a humanidade. Mas, o certo é que esta questão, assim como outras, deve ficar em aberto.

  Kardec abordou este tema em O Livro dos Espíritos, no primeiro capítulo do livro segundo e, como ele sempre deixou claro, temos que usar nossa fé raciocinada. Na verdade, existem questões que precisam mais do que raciocínio. Precisam ser intuídas, sentidas, vivenciadas...

  Quando estudamos uma obra, temos que ser, acima de tudo, céticos, "olharmos à distância", examinarmos antes de aceitar ou negar algo. E mesmo ao negar ou aceitar, mantermos a mente aberta, deixando espaço para as dúvidas ou outras respostas possíveis. Na verdade, acho que é muito difícil termos certeza absoluta de algo...

  Além desta postura, ao estudarmos uma obra, também devemos seguir um método básico, sem o qual o nosso entendimento será prejudicado. Resumo este método básico em:



1 – Analisar e levar em conta o contexto cultural da época em que a obra foi escrita;

2 – Buscar entender as influências culturais que o autor sofreu;

3 – A quem (público alvo) o autor escreve;

4 – A visão/entendimento do autor do assunto tratado;

5 – Somente depois colocar nossa opinião a respeito.



  Além disso, levarmos em conta os possíveis erros de tradução, muito comuns até mesmo nas obras da codificação.



A influência cristã

  Allan Kardec recomenda, em seu Catálogo Racional para se montar uma biblioteca espírita, o Baghavad Gita, um dos clássicos do hinduísmo. Inclusive, os espíritos orientam o codificador, na questão 628, a não negligenciar nenhum sistema filosófico antigo, nenhuma religião, pois todos possuem germes de grandes verdades, ainda que pareçam contraditórios e estejam esparsos. Ou seja: nada de preconceito. Então, por que o foco esteve no Cristianismo? Arrisco duas explicações: Primeiro porque os próprios espíritos que se manifestaram e coordenaram o trabalho de Kardec possuíam laços estreitos com o Cristianismo, em sua vertente católica. Quando se propõe que o Espiritismo seja a “Terceira Revelação”, demarca-se um processo histórico que começou no judaísmo, com Moisés, passou por Jesus e teria na codificação espírita seu terceiro momento. Essa linhagem espiritual ainda continua nos dias de hoje. Muitos espíritos e médiuns espíritas, que realizaram e ainda realizam um trabalho inestimável para a doutrina, ainda apresentam resquícios da mentalidade católica. Portanto, é preciso, ao se estudar uma obra, saber identificar esses traços culturais.

  Em segundo lugar, devemos lembrar que na Europa do século XIX quase nada se sabia sobre budismo, hinduísmo, taoísmo, etc. Então, era natural que Kardec se apoiasse no evangelho de Jesus e não no Baghavad Gita para estruturar a base moral da doutrina, que no Brasil foi transformada em religião.



Deus e os espíritos

  Os espíritos da codificação afirmam existir dois elementos constitutivos do universo: espírito e matéria. Neste caso, Kardec usa o termo “espírito” como sinônimo de um elemento inteligente universal, o princípio inteligente. Já a matéria, com suas diferentes combinações químicas, até mesmo o princípio vital, que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam, teria sua fonte na matéria universal modificada, no fluido universal.

  Na questão 27 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta se haveria, assim, dois elementos gerais do universo: a matéria e o espírito. Os espíritos responderam: “Sim, e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas; essas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas, ao elemento material é preciso juntar o fluido universal, que desempenha papel intermediário entre espírito e a matéria propriamente dita, muito grosseira para que o espírito possa ter uma ação sobre ela. (...)”. A ideia de uma trindade universal também está presente na doutrinas católica, protestante, hindu, entre outras.

  A questão 77 afirma que os espíritos são obra de Deus, como uma máquina é obra do homem e não ele mesmo. Mas – pergunto eu – se Deus está acima de tudo, se é Infinito, Todo-poderoso... Como pode existir algo que não seja Ele? Sim, porque se a máquina não é o homem, de acordo com a comparação feita, nós não somos Deus... É possível algo não ser Deus? Se isso for possível, Deus passa a ter limites, deixa de ser ilimitado e perde um de seus atributos.

  Quando Kardec pergunta se os espíritos tiveram princípio ou existem, como Deus, de toda a eternidade, os espíritos respondem: “Se os espíritos não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus, ao passo que eles são sua criação e submetidos à sua vontade. Deus existe de toda a eternidade e isto é incontestável; mas saber quando e como nos criou, não o sabemos.” Novamente é reforçada a ideia de que somos criação de Deus, mas não somos Deus. Inclusive, o conceito é um tanto antropomórfico, apresentando um Deus “que cria e submete os seres à sua vontade”. Resquício cultural? Enfim... Antes, na questão 21, os espíritos da codificação reconhecem que não sabem se a matéria existe desde o princípio, como Deus, ou foi criada por ele em determinado momento.

  Depois, a questão 79 diz que os espíritos são individualizações do princípio inteligente, como os corpos são individualizações do princípio material, mas como ocorreu este processo de individualização é desconhecido. Atenção: a ideia de princípio, aqui, é de origem, matriz, base ou substrato para a existência. O que é estranho, nisso tudo, é que os espíritos que orientaram Kardec não sabem se a matéria existe desde toda a eternidade, não conhecem nossa origem, não sabem como ocorreu o processo de individualização dos espíritos em relação ao princípio inteligente, mas, afirmam com toda a certeza que os espíritos foram criados por Deus, mas não são ele, apesar de serem imortais.



Criados, mas imortais?

  Kardec também achou estranho que algo que teve começo (o espírito) possa não ter fim (questão 83). Pra mim, a solução temporária para este enigma está na própria pergunta de Kardec, que é mais importante que a resposta obtida. Vejamos a questão 83 na íntegra: “Os Espíritos têm fim? Compreende-se que o princípio de onde eles emanam seja eterno, mas, o que pergunto é se sua individualidade tem um termo e se, num tempo dado, mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se dissemina e não retorna à massa donde saiu como ocorre com os corpos materiais. É difícil de se conceber-se que uma coisa que teve começo possa não ter fim”. Pelo exposto, somos emanações de um princípio espiritual eterno – incriado e infinito –, portanto, nossa essência espiritual nunca foi criada, nem teve começo. Existe de todo o sempre. Conforme o conceito espírita, Deus e o princípio espiritual existem de toda a eternidade, ou seja, até mesmo antes do Big Bang; a matéria é que eles não souberam definir se existe desde toda a eternidade. Pela Ciência atual, sabemos que não (a codificação é anterior à Einsten e à teoria do Big Bang).

  Portanto, o que teve princípio não é nossa essência espiritual, mas, nosso processo de individualização, que deve ter ocorrido, pela lógica, depois do Big Bang. Então, existe algo em nós que não tem fim, é imortal, e que também não teve começo, nunca foi criado: é o princípio inteligente. O espírito, que é uma individualização dele, sim, teve início, ou melhor dizendo, iniciou um processo de individualização. E se o princípio inteligente está em Deus, nós também estamos – e por que não – somos Deus!



Muita paz


domingo, 22 de setembro de 2013

ALCOOLISMO



Não admitas bebidas alcoólicas em tua casa e, mesmo nas recepções festivas que ofereças, não faças concessão a elas.
O álcool entorpece as faculdades e compromete o aprendizado o aprendizado do espírito.
Se algum de teus familiares é dado a beber em excesso, sem o intuito de pregar moralismo, busca auxiliá-lo a se libertar do vício.
O álcool, mais que as drogas, é responsável pela destruição de muitos lares e são incontáveis os dramas cármicos que engendra na Terra.
A pretexto de descontração e alegria, não tomes o primeiro gole.
A obsessão persistente se prevalece de diminuta fresta de invigilância para se instalar.
No entanto, se bebes, jamais o faça diante dos teus menores, para que não venhas, mais tarde, a te arrepender do que lhes ensinaste.
As crianças tendem a repetir a que observam nos adultos.
Na maioria das vezes, o alcoólatra é um espírito frágil evitando o confronto consigo mesmo.
E quem bebe quase sempre torna-se mais retraído no bem e mais ousado no mal.

Muita paz

sábado, 21 de setembro de 2013

PASSIVIDADE EXCESSIVA



Aspirando contar com o auxilio dos Espíritos Amigos no aprimoramento de tuas possibilidades mediúnicas incipientes, não te apassives tanto a ponto de te assemelhares a uma máquina que possa ser acionada através de controle remoto.
Qualquer distância entre duas pessoas sempre se encurta mais depressa, quando as duas tomam, ao mesmo tempo, a iniciativa de caminhar uma ao encontro da outra.
Pense nisso, pois és médium, e a qualquer momento estarás trabalhando no bem do próximo.

Feliz final de semana

Muita paz

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

BOA NOITE


Espírita brinca Carnaval?

É carnaval. Puxa!

Como demorou prá chegar! Hora de relaxar! Hora de acabar com o estresse! Hora ansiosamente aguardada para “sair do sério.”
Pierrôs,
Palhaços,
Colombinas ...

... E outras fantasias inomináveis, que muitas vezes, refletem os desejos mais íntimos e nem sempre confessáveis dos foliões, surgem do nada, guiados pelo som irresistível dos tambores e clarins, para “cair na folia.”
Quanta loucura...
Mas é carnaval e no carnaval, tudo é permitido...

Marginais, no meio da multidão que pula de forma alucinada, aproveitam-se da confusão para cometer crimes. Muitos jovens e adultos, transtornados pela música hipnotizante e frenética, caem nas armadilhas das drogas alucinantes.
É hora de pular, sambar e frevar, além de trocar propositais empurrões e cotoveladas. Esse é o lado da festa que podemos observar deste lado da vida. Mas há outro lado...

Pelo lado espiritual, o carnaval observado do Além, é lamentavelmente muito mais triste e perigoso.
Milhares de espíritos infelizes também invadem as avenidas, num triste e feio espetáculo, que transforma o carnaval em um terrível circo dos horrores de grandes e atemorizantes proporções.

A música de Caetano que diz: “Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu”.
Está totalmente equivocada, pois os queridos malfeitores das trevas, os “vagabundos do mundo oculto,” vão atrás sim e se vinculam aos foliões pelos fios invisíveis das preferências que estes trazem escondidas no seu íntimo.

Dezenas, centenas, milhares de entidades vampirescas, abraçam e se desdobram em influenciar os foliões, para juntos:
Beberem,
Fumarem,
Se drogarem,
Se entregarem ao sexo desvairado
E cometerem os mais tristes desatinos.

O homem vive onde e com quem se sintoniza psiquicamente. E essa sintonia se dá pelos desejos e tendências existentes na intimidade de cada um.
E é graças a essa lei de afinidade, que os espíritos das trevas se vinculam aos foliões descuidados, induzindo-os a orgias deprimentes e atitudes grotescas, animalizadas, de lamentáveis conseqüências.
Quantos crimes acontecem nesses dias,
Quantos acidentes,
Quanta loucura...

Tramas terríveis são ardilosamente arquitetadas no além-túmulo, esperando por esses dias em que o desequilíbrio é a tônica.

— Enquanto os foliões se envolvem com o brilho dos refletores com:
Plumas,
Paetês
E lantejoulas, nas avenidas feericamente iluminadas, ...

... Os bons espíritos vêem e lamentam pelo ambiente espiritual deprimente, triste, envolto em escuras nuvens criadas pelas vibrações mentais negativas.
As conseqüências cruéis desse grotesco espetáculo se fazem sentir de forma rápida e inexorável.

É dramática, a triste estatística de horrores, durante e após o carnaval. Muitos crimes acontecem depois do carnaval.
Mas em conseqüência dele, como nos abortos realizados, fruto de envolvimentos insensatos.

Pergunte a si mesmo:

— Vale a pena pagar o alto preço exigido por alguns dias de loucura?
— Vale a pena ver seu nome na estatística de horrores que acontece no carnaval?

Espero que não.

Alguns espíritas, devem estar pensando:
— Eu brinco, mas não faço nada de errado!
É possível. Mas se você atravessar um pântano de lama fétida, local de doenças e outras mazelas, pode até acontecer de você não adoecer, mas que vai sujar-se, não há a menor dúvida...

Ah, e não venha com o exemplo do lírio belo e perfumado que brota nos pântanos. Ele nasce lá, mas seu perfume e beleza só são percebidos, quando estão longe daquele lugar.
Para atravessar a tempestade de energia negativa que envolve o carnaval, sem ser tocado por ela, só se você for alguém espiritualmente iluminado. Mas se você for tão iluminado, com certeza não estará participando do carnaval...

Mas, quem achar que está havendo exagero, ponha a fantasia de:
Bobo da vida,
A máscara da insensatez
E libere geral, mas não esqueça de na 4ª feira de cinzas ...

... Ao retornar para sua casa espírita, de convidar os inúmeros foliões desencarnados que estão em sua companhia, querendo mais, mais e mais.

Agnaldo Cardoso.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ÉS ÚNICO

ÉS ÚNICO


Em meio a milhões de criaturas, não existe nenhuma que seja absolutamente igual a ti.

De certa forma, és único na Criação Universal.

Tudo foi criado em função de tua existência.

DEUS se devota a ti com especial ternura.

Se não existisse ou dexasses de existir, algo ficaria faltando dentro do contexto natural da Vida.

O teu destino é grandioso e incomparável.

Aos olhos do Pai, sempre haverá alguma característica que te distinguirá de teus irmãos.

Onde te situares, serás tomado como ponto de referência do Amor e da Luz.

Por mais insignificante e sem importância te sintas, nada e ninguém te supera em importância e significado.

O menor de teus gestos tem extrema repercussão nas Leis que regem os princípios da Criação Divina.

És causa daterminante... e não efeito.

Acima de ti, apenas a Causa Primeira, que, sem ti, careceria de fundamento.





Feliz semana

sábado, 2 de fevereiro de 2013

FELIZ DOMINGO

A ESMOLA MAIOR


Emmanuel


"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus”.

JOÃO. (I João, 4:7.).



No estudo da caridade, não olvides a esmola maior que o dinheiro não

consegue realizar.

Ela é o próprio coração a derramar-se, irradiando o amor por sol

envolvente da vida.

No lar, ela surge no sacrifício silencioso da mulher que sabe exercer o

perdão sem alarde para com as faltas do companheiro; na renúncia materno do coração que se

oculta, aprendendo a morrer cada dia, para que a paz e a segurança imperem no santuário

doméstico; no homem reto que desculpa as defecções da esposa enganada sem cobrar-lhe

tributos de aflição; nos filhos laboriosos e afáveis que procuram retribuir em ternura

incessante para com os pais sofredores as dívidas do berço que todo ouro da terra não

conseguiria jamais resgatar.

No ambiente profissional é o esquecimento espontâneo das ofensas entre

os que dirigem e os que obedecem, tanto quanto o concurso desinteressado e fraterno dos

companheiros que sabem sorrir nas horas graves ofertando cooperação e bondade para que o

estímulo ao bem seja o clima de quantos lhes comungam a experiência.

No campo social é a desistência da pergunta maliciosa; a abstenção dos

pensamentos indignos; o respeito sincero e constante; a frase amiga e generosa; e o gesto de

compreensão que se exprime sem paga.

Na via pública é a gentileza que ninguém pede; a simplicidade que não

magoa; a saudação de simpatia ainda mesmo inarticulada e a colaboração imprevista que o

necessitado espera de nós muita vez sem coragem de endereçar-nos qualquer apelo.

Acima de tudo, lembra-te da esmola maior de todas, da esmola santa que

pacifica o ambiente em que o Senhor situa, que nos honra os familiares e enriquece de

bênçãos o ânimo dos amigos, a esmola de nosso dever cumprido, porquanto, no dia em que

todos nos consagrarmos ao fiel desempenho das próprias obrigações o anjo da caridade não

precisará desfalecer de angústia nos cárceres das provações terrenas, de vez que a fraternidade

estará reinando conosco na exaltação da perfeita alegria.

MUITA PAZ
A ESMOLA MAIOR



Emmanuel


"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus”.

JOÃO. (I João, 4:7.).



No estudo da caridade, não olvides a esmola maior que o dinheiro não

consegue realizar.

Ela é o próprio coração a derramar-se, irradiando o amor por sol

envolvente da vida.

No lar, ela surge no sacrifício silencioso da mulher que sabe exercer o

perdão sem alarde para com as faltas do companheiro; na renúncia materno do coração que se

oculta, aprendendo a morrer cada dia, para que a paz e a segurança imperem no santuário

doméstico; no homem reto que desculpa as defecções da esposa enganada sem cobrar-lhe

tributos de aflição; nos filhos laboriosos e afáveis que procuram retribuir em ternura

incessante para com os pais sofredores as dívidas do berço que todo ouro da terra não

conseguiria jamais resgatar.

No ambiente profissional é o esquecimento espontâneo das ofensas entre

os que dirigem e os que obedecem, tanto quanto o concurso desinteressado e fraterno dos

companheiros que sabem sorrir nas horas graves ofertando cooperação e bondade para que o

estímulo ao bem seja o clima de quantos lhes comungam a experiência.

No campo social é a desistência da pergunta maliciosa; a abstenção dos

pensamentos indignos; o respeito sincero e constante; a frase amiga e generosa; e o gesto de

compreensão que se exprime sem paga.

Na via pública é a gentileza que ninguém pede; a simplicidade que não

magoa; a saudação de simpatia ainda mesmo inarticulada e a colaboração imprevista que o

necessitado espera de nós muita vez sem coragem de endereçar-nos qualquer apelo.

Acima de tudo, lembra-te da esmola maior de todas, da esmola santa que

pacifica o ambiente em que o Senhor situa, que nos honra os familiares e enriquece de

bênçãos o ânimo dos amigos, a esmola de nosso dever cumprido, porquanto, no dia em que

todos nos consagrarmos ao fiel desempenho das próprias obrigações o anjo da caridade não

precisará desfalecer de angústia nos cárceres das provações terrenas, de vez que a fraternidade

estará reinando conosco na exaltação da perfeita alegria.

Francisco Cândido Xavier - Livro Ceifa de Luz -

MUITA PAZ

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MORTES COLETIVAS

MORTES COLETIVAS SEGUNDO O ESPIRITISMO

Essas ocorrências, chamadas catastróficas, que ocorrem em grupos de pessoas, em família inteira, em toda uma cidade ou até em uma nação, não são determinismo de Deus, por ter infringido Suas Leis, o que tornaria assim, em fatalismo. Não. Na realidade são determinismos assumidos na espiritualidade, pelos próprios Espíritos, antes de reencarnar, com o propósito de resgatar velhos débitos e conquistar uma maior ascensão espiritual. O Espírito André Luiz, no livro Ação e Reação, afirma esses fatos: “nós mesmos é que criamos o carma e este gera o determinismo”.

São ações praticadas no pretérito longínquo, muito graves, e por várias encarnações vamos adiando a expiação necessária e imprescindível para retirada dessa carga do Espírito, com o fim de galgar vôos mais altos. Assim, chega o momento para muitos, por não haver mais condições de protelar tal decisão, e terão que colocar a termo a etapa final da redenção pretendida perante as Leis Divinas. Dessa complexidade de fatos é que geram as chamadas “mortes coletivas”.

Os Espíritos Superiores possuem todo conhecimento prévio desses fatos supervenientes, tendo em vista as próprias determinações assumidas pelos Espíritos emaranhados na teia de suas construções infelizes, aí, providenciam equipes de socorros altamente treinadas para a assistência a esses Espíritos que darão entrada no plano espiritual. Mesmo que o desencarne coletivo ocorra identicamente para todos, a situação dos traumas e do despertar dependerá, individualmente, da evolução de cada um. Estes fatos, mais uma vez André Luiz confirma: “se os desastres são os mesmos para todos, a “morte” é diferente para cada um”.



Muita paz

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BOA NOITE


O VERDADEIRO COMPROMISSO DO MÉDIUM
Postado por Jefferson Pinto Botelho Tenorio



Há muito havíamos aprendido a admirar aquela jovem mulher, com seus trinta e cinco anos, aproximadamente. Havia sido campeã de natação, e agora se encontrava profundamente enferma: diabética de difícil controle, hipertensa, obesa… Mas nunca perdia seu otimismo, seu senso de humor, sua força interior.

Com a diabetes avançada, sua visão foi se deteriorando e a circulação periférica se comprometendo, até que, infelizmente, teve que amputar uma das pernas.

Mas nada disso tirava sua força interior.

Só havia uma coisa nela que eu não compreendia bem: ela vivia à custa de “trabalhos espirituais” que dizia fazer para o bem de seus semelhantes. Era “mãe de santo”, como dizemos no Brasil quando nos referimos às líderes de terreiro de religiões afro-brasileiras. Mas era daquelas de ir à meia-noite ao cemitério levar oferendas aos seus guias (?!?).

Um dia, pouco tempo após ter amputado sua perna, procurou conhecido dirigente espírita de nossa região, para uma orientação. Estávamos juntos. Era a primeira vez que a víamos angustiada. Algo a atormentava.

Então ela iniciou o diálogo com algumas perguntas: “Vocês são espíritas, não são? Vocês acreditam na mediunidade, não acreditam? Vocês sabem que eu sou médium e que trabalho para ajudar pessoas… Então, por que deveria eu parar de fazer o que faço só porque minha mãe acha que o que faço é coisa ‘do demônio’?”.

Aos poucos compreendemos o conflito que ela apresentava. Enferma como estava, não iria mais poder continuar suas tarefas, que a sustentavam e lhe permitiam morar sozinha. Teve que se amparar com seus pais, que, para sua infelicidade, eram evangélicos. Puseram-se à disposição para acolhê-la em sua casa, mas desde que não “mexesse” mais com “essas coisas”.

Ela queria a opinião desse dirigente. Aguardamos, também ansioso, o que ele diria. Pensamos que se basearia na questão da venda da mediunidade. Mas nos surpreendemos com sua colocação, que foi muito além do que imaginávamos.

Ele disse mais ou menos assim:

– “Minha irmã, sua mediunidade é inquestionável e seu esforço é louvável. No entanto, só há um problema que deve ser levado a uma reflexão mais profunda: O conhecimento da vida após a vida física, bem como a compreensão da possibilidade da comunicação dos Espíritos conosco, nos coloca numa condição de débito para com a comunidade onde vivemos. O dever de ajudar aqueles que não compreendem essa realidade, espiritualizando-os”.

“Para isso, os Espíritos que por nós se comunicam deveriam participar desse grande movimento de espiritualização por que passa a Terra”.

“Através de sua mediunidade, seus guias, infelizmente, estão tornando aqueles que a procuram mais materialistas, porque, em vez de os despertarem para a realidade da vida espiritual, ficam ajudando-os a resolver os problemas de ordem material: financeiros, afetivos… Muitos dos quais, movidos por ciúmes, vaidade e egoísmo.”

E concluiu, sem deixar margem para qualquer questionamento ou justificativas:

“Embora a senhorita diga que faz o que faz para o bem do semelhante, na verdade não o está fazendo, comprometendo-se, junto com esses Espíritos, com a evolução moral daqueles que a procuram.”

A jovem mulher deixou o ambiente um tanto constrangida, mas ciente de que teria agora de guardar suas forças para a nova luta que se lhe apresentava.

Encontramo-la uns cinco anos depois, quando ela já estava completamente cega. Quando a vimos, chamamo-la pelo nome e ela, com a força que sempre caracterizou seu espírito, reconheceu-nos pelo tom de nossa voz, e cumprimentou-nos, com muita alegria. Disse estar se adaptando àquela situação da qual não poderia mesmo se esquivar. Mais tarde, soubemos por conhecidos em comum que ela já tinha partido para a pátria espiritual. Aprendemos muito com ela e com a lição deixada por aquele dirigente sobre o compromisso do médium com a humanidade.
.

Muita paz

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

BOA TARDE


CONTINUA SERVINDO

Supera todos os obstáculos e continua servindo.
Que a dor não te incomode além da justa preocupação
Não repares, excessivamente, nos fenômenos que te acometem o corpo em constante desgaste.
É natural que o tempo te imponha limitações aos movimentos .
Harmoniza os teus pensamentos e o teu espírito terá ascendência sobre a forma física em que te expressas.
Mesmo de saúde combalida, cumpre, na medida do possível, com as tuas obrigações cotidianas,
A inércia voluntária costuma ser fator agravante das chamadas doenças psicossomáticas.
Não repouses, pois, além do que  deseja necessário ao pronto restabelecimento.
Se for o caso, reduze, sim, as tuas atividades, mas não as deixes de todo.
Embora a passos vacilantes, caminha sempre.
O corpo acamado não te pode impedir de pensar no bem e de desejá-lo,i
O espírito consciente encontra mil modos de ser útil e dinamizar a própria Vida.

Muita paz